Um mergulho nas tendências da moda.

Após quase dois anos de interrupção, a indústria da moda retoma o seu crescimento. Com os consumidores a quererem vestir-se bem novamente, as marcas de moda alargam os seus limites para dar resposta às novas exigências. Estas marcas tentam adaptar-se às novas prioridades, ao mesmo tempo que a indústria enfrenta desafios importantes, como o aumento de novas expectativas e normas por parte dos clientes ou de novas fronteiras digitais.

Neste estudo, vamos discutir os quatro temas principais que estão a influenciar a moda na atualidade: os festivais de música, as Fashion Weeks, o metaverso e a fluidez de género. Sob a perspectiva destes temas, vamos investigar as tendências de consumo atuais e a forma de se relacionarem com a moda. 

Boa leitura!

Metodologia.

O estudo realizado pela Klarna decorreu em julho de 2022, em Portugal e em Espanha, em colaboração com a Dynata, tendo anteriormente sido realizado em 7 outros países: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca. Foram realizadas, pelo menos, 1000 entrevistas por país. No total, participaram 10 447 consumidores com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos.

9 países

10 447 consumidores 

A moda nos festivais de música.

Os frequentadores de festivais de música procuram experiências únicas, mas engane-se quem pensa que este público vai aos festivais apenas pela música. Uma variedade de experiências, desde a música, a comida, a cultura e a moda, leva-os, todos os anos, a pisar os terrenos lamacentos. Os festivais de música foram invadidos pela moda, criando uma nova oportunidade para inovar na forma de vestir. 

O renascimento dos festivais de música.

Todos os anos, milhares de pessoas voltam a pisar a relva ou as poças e a dormir em tendas durante a época dos festivais. Há fãs de todas as faixas etárias, o que prova que os festivais não são apenas para os mais jovens. 

42%

dos consumidores portugueses estão a planear ir a um festival de música nos próximos meses.

3 em cada 5

portugueses pertencentes à Geração Z estão a planear ir a um festival de música no mesmo período.

O guarda-roupa dos festivaleiros.

Ao mesmo tempo que volta a realização e o interesse pelos festivais, a moda acompanha e reúne multidões cheias de energia no mesmo lugar. Quando arranca a época dos festivais, a compra de uma roupa nova torna-se parte da diversão, levando os seguidores de tendências diretamente às lojas. Um look casual, divertido ou sexy? Vamos ver quais são os estilos que melhor traduzem o espírito festivaleiro. 

Casual

é o estilo mais popular entre os fãs de festivais em Portugal.

1 em cada 2

portugueses pertencentes a geração Millennial já pensou em vestir algo divertido e original durante um festival. 

Os acessórios obrigatórios.

Os fãs de festivais procuram acessórios e roupas que melhorem a sua experiência e que acompanhem as últimas tendências da moda. Vejamos quais são os acessórios mais populares e como se vestem os consumidores quando a diversão está na ordem do dia. 

Casual e desportivo

são os estilos mais procurados quando se trata de acessórios para os frequentadores de festivais em Portugal.

Óculos de sol originais

são o segundo tipo de acessório mais considerado por esse público (42%).

As tendências da passarela.

AsFashion Weeks, ou Semanas da Moda, são um veículo poderoso para que as marcas estabeleçam as tendências da nova estação e tirem partido do conceito “see now, wear now”, ou seja, vender as roupas e os acessórios imediatamente após desfilarem na passarela.  Muitas pessoas acompanham os desfiles de moda, bem como os conteúdos produzidos e divulgados pelos criadores de moda e pelas marcas para se manterem a par das últimas tendências. Aproveitamos esta oportunidade para investigar o interesse e envolvimento dos entrevistados nas Fashion Weeks.

Grande interesse pelas Fashion Weeks.

As Fashion Weeks são eventos para celebrar a arte da moda. Decidimos perguntar às diferentes gerações o que pensam sobre as Fashion Weeks e como interagem com os desfiles. Os consumidores portugueses interessados em tendências de moda parecem estar divididos entre aqueles que procuram ativamente por imagens e transmissões dos eventos e aqueles que não.

43%

dos consumidores portugueses interessados em tendências de moda dizem conhecer as Fashion Weeks e procuram ativamente por fotos e transmissões dos desfiles. 

44%

dos consumidores portugueses interessados em tendências de moda afirmam conhecer as Fashion Weeks, mas não procuram ativamente por conteúdos relacionados com esses eventos. 

NYFW.

As Fashion Weeks mais proeminentes têm lugar nas capitais mundiais da moda: Nova Iorque, Paris e Seul. Quais são as mais populares entre os consumidores que afirmam acompanhar o mundo da moda? As capitais europeias da moda parecem ser as mais populares entre o público de Portugal.

A Fashion Week de Paris

é a mais popular entre os consumidores portugueses que se interessam pelo tema.

A Fashion Week de Milão

é a segunda mais pesquisada pelos consumidores portugueses interessados em moda, depois de Paris.

O poder das redes sociais.

Graças às redes sociais, é agora mais fácil do que nunca acompanhar e assistir aos desfiles de moda, já que os smartphonese as transmissões ao vivo em plataformas digitais são o “novo normal”. Os consumidores encontram inspiração nas redes sociais das marcas e seguem vários tipos de contas: celebridades, marcas de moda, estilistas e/ou influencers. Investigamos quais são os canais com os quais mais interagem durante os desfiles de moda. 

Compras inspiradas nos desfiles de moda. 

As marcas e os looks de moda ganham força durante os desfiles. Desde as passarelas até aos estilos que se veem nas ruas, quais são as peças de roupa que ganham mais destaque e são mais procuradas após os desfiles de moda?

Os sapatos

são o tipo de artigo mais comprado, em média, após serem vistos nas passarelas das Fashion Weeks.

1 em cada 2

consumidores portugueses comprou um vestido inspirado no que viram na Fashion Week. 

A passarela virtual pode ser o futuro?

A primeira Fashion Week do metaverso foi lançada este ano com muitas marcas optando pela apresentação virtual das suas coleções. Essa transição do mundo físico para o virtual é bem vista entre o público? Será que os consumidores estão abertos a viver experiências virtuais e imersivas em vez dos desfiles tradicionais? Tudo aponta para que a passarela virtual possa ser tão interessante como a física. 

8 em cada 10

 interessados em moda acreditam que as Fashion Weeks deveriam tornar-se virtuais/digitais.

A moda instala-se no metaverso.

Existe muito burburinho em redor do metaverso e no seu conceito – que é, basicamente, um ambiente virtual onde as pessoas podem socializar, trabalhar, jogar e comprar. No entanto, para as marcas e a indústria da moda, o metaverso representa um enorme potencial e novas oportunidades de interagir com a Geração Z e compradores conhecedores da tecnologia. Continua a ler para saber o que se diz sobre o metaverso no mundo da moda. 

A mentalidade do metaverso.

A indústria da moda sempre procurou revolucionar a forma de interagir e de se relacionar com os consumidores – o metaverso oferece uma nova forma para que essa interação aconteça. Agora mais do que nunca, as marcas têm a oportunidade de se aproximarem dos seus consumidores e muitos deles já conhecem bem este novo ambiente virtual.

1 em cada 2

consumidores portugueses já ouviram falar do metaverso. 

Os Millenials

são os que melhor conhecem o metaverso, seguidos da Geração Z.

A moda do amanhã.

A moda no metaverso pode ser divertida e oferece uma forma de escapar às limitações da vida quotidiana. Esta também abre um sem-fim de possibilidades para os criadores de moda, as marcas e os consumidores. Um número considerável de pessoas está a abraçar o metaverso e a moda do amanhã. 

41%

dos consumidores portugueses que conhecem o metaverso consideram inspirador que algumas marcas de moda optem por usar avatares como seus embaixadores.

37%

dos consumidores consideram o conceito do metaverso como algo futurista.

A mudança para o campo digital.

O interesse e a interação com o metaverso são reais. Enquanto cada vez mais marcas usam a tecnologia da realidade aumentada e virtual para chegar aos clientes, a grande maioria dos consumidores, por sua vez, afirmam ter vontade de interagir com as marcas e as lojas através do metaverso. 

8 em cada 10

consumidores portugueses que já conhecem o metaverso estariam interessados em comprar artigos de moda no ambiente do metaverso.

8 em cada 10

Millennials que já conhecem o metaverso são os que manifestam maior interesse em comprar artigos de moda de forma virtual nesses ambientes 3D. 

Experimentar roupas virtualmente.

Um número crescente de consumidores está aberto a provar roupas virtualmente e a experimentar novos tipos de experiências e serviços nas lojas.

Quase 3 em cada 5

consumidores portugueses afirmam estar interessados em experimentar roupas através de salas virtuais ou utilizando a realidade aumentada. 

Apenas 8%

não está de modo algum interessado. 

A moda sem género.

O futuro é fluido. Na última década, as marcas de moda têm produzido cada vez mais coleções sem género específico para dar resposta às exigências dos consumidores. A fluidez de género na moda pode ser definida como a ideia de que as roupas não pertencem a um determinado género e que podem ser unissexo, sem estarem etiquetadas como “para homens” ou “para mulheres”, a forma binária de classificá-las. Esse conceito vem reconfigurar, mais do que nunca, as regras da moda, com consumidores a mostrarem um interesse genuíno pelas roupas neutras em termos de género. 

O auge da roupa sem género. 

O movimento da fluidez de género aceita diferentes manifestações de género e permite que a moda seja mais criativa, livre e de mente aberta no que se refere ao género e à sexualidade. Cada vez mais consumidores procuram um vestuário sem género e as lojas esforçam-se por satisfazer estas exigências. 

1 de cada 4

já comprou um artigo de moda fora da sua identidade de género.

40%

dos portugueses pertencentes à Geração Z, em média, já compraram um artigo de moda fora da sua identidade de género. Essa é a geração mais aberta à moda sem género.

Uma tendência que chegou para ficar. 

A grande maioria dos consumidores considera comprar roupas neutras em termos de género no futuro, fortemente influenciados pela Geração Z. 

8 em cada 10

entrevistados ponderam comprar roupas sem género no futuro.

Homens e mulheres

, quase ao mesmo nível, estão dispostos a comprar roupas sem género no futuro. 

O conforto como prioridade.

O conforto é uma das principais razões pelas quais os consumidores estão a escolher peças alheias à sua identidade de género. Marcar uma posição social e alinhar-se à sua própria expressão de género são também aspetos importantes.

O conforto e o design

são os dois principais aspetos a ter em conta ao escolher roupa fora da sua própria identidade de género. 

Quase 10%

dos Millennials procura marcar uma posição social ao vestir ou comprar roupas do outro género. 

É uma questão de personalidade.

Os consumidores estão dispostos a ir além das barreiras sociais e a usar a moda como forma de expressão pessoal. Seja uma questão de funcionalidade, de sentimento de pertença a um determinado grupo ou de expressão pessoal, o poder da moda é infinito. Mas, entre todas as possibilidades, a personalidade aparece como o principal objetivo de expressão através da moda, para os consumidores de todo o mundo. 

A personalidade

é o principal aspeto que os consumidores de moda desejam transmitir através da roupa.

A funcionalidade

é a característica mais procurada por 42% dos compradores portugueses. 

Preto, branco e cinza.

Qual é a paleta de cores mais popular na hora de se vestir? E como se comparam os diferentes países relativamente às cores do seu vestuário? 

Os tons neutros

são os mais escolhidos para as roupas. 

26%

dos compradores portugueses tendem a usar cores primárias.

And that’s that.

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